terça-feira, 24 de novembro de 2009

Saudade...

Liberta-me da tua presença ausente. Fiquei cansada de estar à espera e nunca mais chegaste.

Liberta-me desta saudade, desta ansiedade, daquele dia que volte a ouvir a tua voz, desta tua vida que nunca foi nossa.

Deixa com que eu viva a minha vida, longe da pressão de ainda sentir a tua presença cheia de indiferença.

Apenas liberta o meu coração para que o deixes livre de ti...

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Nada como o tempo


Com o tempo, apercebemo-nos que para sermos felizes com uma outra pessoa, precisamos, em primeiro lugar, não precisar dela.
Perceber também que aquele alguém que amamos (ou achamos que amamos) e que não quer nada connosco, definitivamente não é o "alguém" da nossa vida.
É necessário aprender a gostar de nós, a cuidar de nós e, principalmente, a gostar de quem também gosta de nós.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até nós.No final das contas, iremos achar não quem estávamos à procura, mas quem estava procurando por nós!

domingo, 1 de novembro de 2009

O largar de uma coisa

Embarca nesta experiência…

Pega numa caneta. Agarra-a firmemente na mão. A caneta representa os teus pensamentos e sentimentos, e a tua mão é a tua consciencialização.
Repara como no ínicio a força que fazes para agarrar firmemente a caneta é meia desconfortável mas que no fim de algum tempo a sensação torna-se mais familiar, mais “normal”. Do mesmo modo que a tua consciencialização agarra firmemente os teus pensamentos e sentimentos e, eventualmente, acabas por te habituar a esse agarrar e nem sequer te apercebes do que estás a fazer.
Agora abre a mão e faz rodar a caneta na tua mão. Repara que a caneta e a tua mão não estão presos um ao outro. O mesmo se aplica aos teus sentimentos. Eles não estão mais agarrados a ti do que a canete à tua mão.

Tu não és os teus pensamentos nem os teus sentimentos.
Agora vira a mão para baixo e solta a caneta.
O que é que aconteceu? A caneta caiu ao chão.
Não foi dificil, pois não. Simplesmente a deixaste de agarrar.

Isso é o que significa “deixar ir”.