domingo, 29 de agosto de 2010

Dia da Cidade de Nampula

Nampula é a cidade capital da província do mesmo nome, em Moçambique e é conhecida como a Capital do Norte.

O nome da cidade deriva do nome de um líder tradicional, M'phula ou Whampula.

A cidade tem origem militar, uma característica que ainda hoje se mantém. As primeiras construções datam de 1907 com a construção do comando militar de Macuana, tornando-se mais tarde o Quartel-General do exército português durante a guerra colonial. Com a independência nacional, o quartel passou a Academia Militar Samora Machel.

É elevada a cidade a 22 de Agosto de 1956, festejando assim este ano os seus 54 anos de cidade.





sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ilha de Moçambique

A Ilha de Moçambique é uma cidade insular situada na província de Nampula, na região norte de Moçambique. Foi a primeira capital e deu o nome ao país.

Devido à sua rica história, manifestada por um interessantíssimo património arquitectónico, a Ilha foi considerada pela UNESCO, em 1991 Património Mundial da Humanidade.
O seu nome, que muitos nativos dizem ser Muipiti, parece ser derivado de Mussa-Ben-Bique, ou Mussa Bin Bique, ou ainda Mussa Al Mbique, personagem que deu o nome a uma nova universidade, sediada em Nampula.

Arquitectonicamente, a Ilha está dividida em duas partes, a "cidade de pedra" e a "cidade de macuti", a primeira com cerca de 400 edifícios, incluindo os principais monumentos, e a segunda, na metade sul da ilha, com cerca de 1200 casas de construção precária. No entanto, muitas casas de pedra são igualmente cobertas com macuti (material tradicional de construção que consiste em tiras de folhas de coqueiro espalmadas, utilizadas ainda hoje para cobertura de casas, em África e universalmente em países tropicais, onde quer que abunde a planta)




A Ilha de Moçambique está ligada ao continente por uma ponte com cerca de 3 km de comprimento, construída nos anos 60. É constituída por uma via apenas, permitindo a passagem de um só sentido de cada vez. No entanto a vista que se pode ter é simplesmente magnífica.







A Ilha de Moçambique ganhou uma importância estratégica como escala de navegação da carreira da Índia que ligava Lisboa a Goa, tornando-se um dos pontos de encontro das embarcações eventualmente desgarradas na viagem de ida, assim como porto de ancoragem das que eventualmente se atrasassem e perdessem a monção. Onde na Ilha é hoje o Palácio dos Capitães-Generais, fizeram os portugueses a Torre de São Gabriel no ano de 1507, data em que ocuparam a Ilha, construindo a pequena fortificação que tinha 15 homens a proteger a feitoria nela instalada.
A Capela de Nossa Senhora do Baluarte, construída em 1522 na extremidade norte da ilha, a mais próxima da Ilha de Goa, é o único exemplar de arquitectura manuelina em Moçambique.









Em 1558 principiou a construção da Fortaleza de S. Sebastião - totalmente com pedras que constituíam o balastro dos navios, algumas das quais ainda se vêem na praia próxima - que só terminou em 1620 e é a maior da África Austral. Esta fortaleza era muito importante, porque a Ilha tinha-se tornado o entreposto da permuta de panos e missangas da Índia por ouro, escravos, marfim e pau preto de África, e era da Ilha que partiam todas as viagens comerciais para Quelimane, Sofala, Inhambane e Lourenço Marques e os árabes não queriam perder os privilégios comerciais que tinham adquirido ao longo dos séculos.
Para além dos portugueses outros concorrentes europeus apareceram na corrida pelo controlo das rotas comerciais. Os franceses conseguiram assumir o papel de intermediários do negócio da escravatura para as ilhas do Índico, os ingleses começavam a controlar as rotas de navegação nesta região e s holandeses tentaram a ocupação da Ilha em 1607-1608 e, não o conseguindo, devastaram-na pelo fogo.
A exportação de escravos era o principal comércio da ilha, tal como a do Ibo mas a Independência do Brasil em 1822, que era o principal destino deste comércio, voltou a deixar a ilha no marasmo. O golpe final foi a passagem da capital da colónia para Lourenço Marques, em 1898. Depois da abertura do porto de Nacala, em 1970, a ilha perdeu o que restava da sua importância estratégica e comercial.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Férias em Portugal

O reencontro depois de quase um ano... 15 dias de Férias em Portugal...
Terá sido tempo suficiente...??? Fica a questão
Algumas imagens desses bons momentos:


Um dia na praia com os meus pequenos



O afinar da voz

As famosas francesinhas não podiam ficar esquecidas


E nada como terminar a noite com um pézinho de dança

terça-feira, 11 de maio de 2010

País do Terceiro Mundo??

Desde o dia 26 de Abril que o Norte de Moçambique sofre com as comunicações. Os dois primeiros dias da contagem, totalmente sem comunicações e depois a meio gás.
Problema: corte do cabo submarino que suporta as comunicações na zona Norte.
De facto aqueles dois primeiros dias pareciam não ter fim. Os telemóveis não davam sinal de vida, a internet estava nem aí...será que consigo sobreviver sem comunicações?
Como é que posso dar sinal de vida à minha família e aos meus amigos que estão do outro lado do mundo?
Na segunda semana consegui descobrir que sim. Com muito esforço conseguimos sobreviver sem os telemóveis.
Deixo-vos uma noticia publicada pelo jornal Savana que vos deixará a par da situação vivida:



Corte de fibra óptica enerva consumidores

Savana
Escrito por remigio
Sexta, 30 Abril 2010 14:35

O corte ocorrido na fibra óptica submarina da Empresa Telecomunicações de Moçambique (TDM), na zona compreendida entre Vilankulo e Beira, está a provocar restrições nas comunicações da rede fixa e móvel, e a deixar os consumidores a beira de um ataque de nervos, mas o PCA, Joaquim de Carvalho, pede paciência.Segundo o PCA das TDM, a avaria no cabo de fibra óptica, que transporta as comunicações entre o sul, o centro e norte de Moçambique, é grave. A reparação deverá demorar pelo menos quatro semanas pois o País não tem os meios técnicos para o efeito. O cabo submarino sofreu um corte, há uma distância de110 quilómetros da costa marítima de Vilankulo e há uma profundidade de 35 metros. A reparação do cabo depende de meios provenientes do exterior. “Dada a gravidade do problema constatado, uma vez que o referido cabo encontra-se colocado no fundo do mar, a sua reparação terá que necessariamente envolver a utilização de recursos provenientes do exterior do país, os quais incluem um barco devidamente equipado para o efeito, facto que poderá demorar por um período não inferior a quatro semanas”, refere um comunicado das TDM.O mesmo comunicado indica que enquanto não chega a reparação, a TDM “tomou a decisão de se utilizarem rotas alternativas de forma a garantir comunicações mínimas aos seus clientes”. O corte do cabo da fibra óptica ocorreu na madrugada do dia 26 de Abril, na zona entre Vilankulo e Beira, e está a originar a limitação nas comunicações da rede fixa e móvel afectando os serviços de voz, de dados e de internet nas sete províncias das regiões do centro e norte do país. No centro e norte do país, os bancos não faziam outro tipo de transacções, senão aceitar depósitos. Clientes que queriam pagar as suas contas recorrendo a cartões de crédito e débito não podiam fazê-lo por falta de sistema. Todos os serviços estavam praticamente paralisados, o que colocou as capitais das províncias do centro e norte do país, em alvoroço. Alguns gestores das duas operadoras de telefonia móvel e principais bancos da praça disseram ao SAVANA que ainda não contabilizam os danos que estão a sofrer com o corte da fibra óptica, mas falam em elevados prejuízos. Os nossos correspondentes e colaboradores das províncias do centro e norte de Moçambique não conseguiram mandar material para a produção da presente edição.

domingo, 18 de abril de 2010

Depois de 15 dias...

O regresso a África...

quarta-feira, 31 de março de 2010

quinta-feira, 18 de março de 2010

19 de Março - Dia do Pai

Feliz dia do Pai, Sr. Matos :)