Em Moçambique não sentimos o cheiro a Natal. Não existem a multiplicidade de cores, não existem os doces tipicos. É vivido como se fosse, quase, um dia como os outros.
Mesa da Ceia de Natal
Mesa da Ceia de Natal
Após este contratempo resolvido...conseguimos seguir em frente.
Quando saímos da estrada de Quilimane, reparamos que o motorista não estava assim tão certo do caminho...
Mas muito nice...”Parece que estamos a fazer um safari” – dizia o Sr. Madureira, “só faltam os animais” – continuava. Acho que se esqueceu das galinhas que encontravamos no meio da estrada (ah ok...não são selvagens)
Apesar de cansativo a paisagem é muito bonita.
Chegamos à fronteira de Moçambique...saímos sem qualquer problema. Tudo complicou quando tentamos entrar no Malawi e não nos deixaram.
É sabido por todo o Moçambique, os esquemas manhosos que pessoas com algum poder exercem junto das pessoas.
E esta fronteira não é excepção. Depois de uma longa discussão regressamos à fronteira moçambicana, explicamos o sucedido. Eles trataram de dar as indicações que nós iriamos dar uma pequena grande contribuição.
Pensamos nós...”Ufa...problema resolvido”. Nada!!! Tudo piora quando nessa mesma fronteira moçambicana nos é dito que estamos ilegais desde Agosto, que estamos sujeitos a uma multa bastante elevada, acrescido do facto de não podermos voltar a entrar no país.
Ora isto só vem demonstrar a comunicação que existem entre os serviços. Como o departamento de imigração de Nampula iria passar um visto inválido.
Cansados de explicações decidimos regressar a casa, mesmo ilegais e com um visto terminado.
2h da manha...chegada a casa...
Hoje sem termos que ir à fronteira do Malawi visitar os meus queridos amigos do refresco, conseguimos o visto de residência precária por um ano.
Por isso tiro o chapéu aos serviços Moçambicanos, em especial aos serviços de Nampula.
Arriscar é viver
Soren Kiekegaard
"Rir é arriscar-se a parecer louco.
Chorar é arriscar-se a parecer sentimental.
Estender a mão é arriscar-se a se envolver.
Expor seus sentimentos é arriscar-se a expor
o seu eu verdadeiro.
Expor suas idéias e sonhos em público
é arriscar-se a perder.
Viver é arriscar-se a morrer.
Ter esperança é arriscar-se a sofrer decepção.
Tentar é arriscar-se a falhar.
Mas... é preciso correr riscos.
Porque o maior azar da vida é não arriscar nada...
Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir,
crescer, mudar, amar, viver...
Acorrentadas às suas atitudes, são escravas,
abrem mão da sua liberdade.
Só a pessoa que arrisca é livre...
Arriscar-se é perder o pé por algum tempo.
Não se arriscar é perder a vida..."
Porque me caracteriza, partilho convosco....
Nipaka Omaloo - (Até Amanha) - em macua